O uso medicinal da cannabis já havia sido aprovada em 2017 na Argentina, mas com algumas restrições.
No entanto, na última quarta-feira (15072020) o Ministro da Saúde, Ginés González García, participou uma reunião virtual onde apresentou as mudanças.
Como no Brasil, os pacientes só podiam comprar o produto importado.
A medida não se restringe a medicamentos, ela também inclui alguns tópicos, como cremes e óleos.
A Argentina é um dos principais atores da cannabis medicinal da América Latina. E agora, todos os usuários, produtores e pacientes que tiverem o cadastro do programa Nacional de Cannabis (REPROCANN), irão poder cultivar, no entanto, a quantidade de mudas ainda não foi definido.
Quem não tiver o cadastro, pode obter o medicamento na farmácia com uma receita, que vai abranger muitas outras doenças.
De acordo com a lei atual, remédios à base de cannabis só podem ser usados para tratar epilepsia de difícil controle em crianças.
A medida não será visada apenas para pequenos produtores e pacientes, mas também para grandes produções, a fim de movimentar o mercado.
As universidades também estão priorizando estudos na área para ajudar na produção. Elas também ficarão encarregadas pela qualidade dos produtos.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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