Pela primeira vez, o Ministério da Saúde da Nação da Argentina permitiu o cultivo de cannabis por Organizações Não Governamentais (ONGs).
A autorização tem a finalidade de auxiliar as entidades a fornecer medicamentos aos pacientes que estejam registrados no Registro do Programa de Cannabis (Reprocann), que foi aprovado em novembro de 2020.
De acordo com o documento, o objetivo é “simplificar as etapas para garantir o acesso” e “incorporar organizações civis como terceiros autorizados a cultivar para o fornecimento de um paciente cadastrado”.
A nova resolução 673, apoiada pela sociedade civil, foi publicada no Diário Oficial da União do país e estabeleceu alguns requisitos para o cultivo:
Como por exemplo, um cadastro no site do Ministério da Saúde da Argentina para obter a permissão. Ou então, o número de agricultores. Cada ONG cadastrada precisa representar, no máximo, 150 agricultores.
Se a quantidade precisar ser ultrapassada, as entidades poderão solicitar uma autorização para estender esse limite.
Mas não ao programa Reprocann mas ao Programa Nacional de estudo e pesquisa do uso medicinal da planta cannabis, seus derivados e tratamentos não convencionais, também do Ministério da Saúde.
A resolução também estabeleceu alguns limites para o cultivo, como:
A nova resolução modifica a Reprocann antiga, que estabelecia as regras de cultivo individual controlado, incluindo o cultivo ao ar livre, que era proibido antes.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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