Apple e Amazon se unem pela Cannabis

Apple e Amazon se unem pela Cannabis

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A Cannabis no topo do mundo: Visando o futuro, duas das maiores empresas do planeta se juntam pelo mercado canábico 

 

Em junho de 2021, através do “App Store Review Guidelines”, a Apple modificou algumas de suas diretrizes. Uma delas, permitia que aplicativos associados à empresa vendessem e entregassem cannabis em jurisdições legais. 

A alteração passou despercebida pela mídia, já que a multinacional implantou essa mudança de forma silenciosa, sem fazer nenhum grande pronunciamento sobre. 

Essa medida da Apple atende a um mercado inovador e que pode passar a ser um dos pilares econômicos mundiais nos próximos anos. 

Apple e Amazon unidas  

Foto: Reprodução

 

Outra grande empresa que já se pronunciou sobre a indústria canábica é a Amazon. Também em junho de 2021, só que dessa vez de forma oficial, a corporação se manifestou a favor da legalização da erva.

Jeff Bezos, fundador da instituição, retirou a cannabis do rol de substâncias proibidas da empresa. Ou seja, desde o ano passado, não existe mais um teste em seus funcionários para verificar se há algum uso do composto. 

A união entre as duas potências fortalece a defesa de uma reforma política, que permite o comércio legal da cannabis nos Estados Unidos. 

Vale lembrar que a taxa de aprovação da erva está cada vez maior entre a população norte-americana. A pesquisa mais recente do órgão estatístico Gallup, mostra que 68% dos estadunidenses são a favor da legalização. 

Nem todas são a favor… 

Apesar do apoio de importantes multinacionais, grupos como Google e Facebook sempre se mostraram contra a legalidade, seja do cânhamo industrial ou da cannabis em fins recreativos e medicinais. 

Em 2014, ambos rejeitaram anúncios que envolviam o tema. O Facebook chegou a receber uma oferta da National Cannabis Industry Association, mas prontamente recusou. 

Os algoritmos de aplicativos como o Facebook não permitem uma grande divulgação do assunto, o que aumenta a desinformação e praticamente impossibilita publicidades pagas sobre cannabis.  

 

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