Ao que parece, a missão do grupo recém-formado é consolidar a indústria em todo o mundo.
A Federação de Organizações Internacionais de Cânhamo (FIHO) se reuniu em 17 de março para revelar um conselho interino e atividades planejadas destinadas a abordar questões-chave que afetam a indústria.
Em declaração de missão revelada durante a reunião, o grupo disse que “reunirá líderes da indústria, experiência de mercado e recursos para falar em uma só voz”.
As questões são em torno do cânhamo à nível global. Identificar e criar oportunidades para aumentar sua produção sustentável, marketing e comércio, e beneficiar a indústria global da planta, os consumidores e o meio ambiente.
Assim como outras federações focadas no crescimento de algum tipo de mercado, a FIHO disse que vai promover a produção, processamento, comercialização e comércio de cânhamo.
Ela também planeja facilitar o compartilhamento de informações; identificar questões emergentes da indústria; desenvolver documentos de posicionamento; coordenar o desenvolvimento de pesquisas e padrões; envolver-se em networking de divulgação, e promover a inovação e tecnologia para a produção de cânhamo.
Resta saber se tudo isso vai sair do papel.
Entre as muitas questões urgentes identificadas pela iniciativa, estão: padrões de produtos e processos, proteção de cultivos e padrões para níveis máximos de resíduos químicos, registro de semestre e níveis máximos de tetrahidrocanabinol (THC) para flores de cânhamo e produtos acabados.
“Estamos trabalhando para fornecer as condições que a indústria do cânhamo precisa: florescer para todos na Terra, promovendo inclusão, diversidade e responsabilidade social e ambiental”, disse Ted Haney, presidente e CEO da Canadian Hemp Trade Alliance, eleito para atuar como presidente do conselho interino.
Anunciando suas intenções em julho passado, a nova federação representará as partes interessadas do cânhamo perante as agências intergovernamentais, com o objetivo principal de remover o cânhamo e os extratos de cânhamo da lista de plantas proibidas dentro da Convenção Única das Nações Unidas sobre Entorpecentes de 1961.
O grupo disse na época que pretende estabelecer interfaces com agências internacionais.
Como a Organização Mundial da Saúde, o Comitê de Entorpecentes da ONU, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em assuntos relacionados ao Codex Alimentarius dessa agência, normas internacionalmente reconhecidas para produção e segurança de alimentos.
Segundo o anúncio, a FIHO também trabalhará em questões ambientais e representará a indústria do cânhamo perante o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que está sob o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e a Organização Meteorológica Mundial.
Arthur Pomares
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por café, futebol e boa música. Axé.
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