Você já ouviu falar ou conhece alguém que sofreu um AVC? Muitas pessoas ficam com graves sequelas mesmo depois de passar pelo susto. Mas vamos entender melhor sobre essa doença.
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das doenças que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo.
Estima-se que cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não conseguem retornar ao trabalho depois do acidente vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.
Embora esses números sejam bem preocupantes, muita gente ainda têm dúvidas sobre o assunto e não conhecem as principais causas, sintomas e maneiras de prevenir essa enfermidade.
Quando essa doença ocorre, ela pode afetar uma ou mais áreas do cérebro, sendo que os neurônios, células que compõem o cérebro, podem acabar morrendo caso não sejam tratados com emergência.
Como os neurônios não se multiplicam como o resto das células do corpo, a morte de um deles por conta da doença pode gerar sequelas para a pessoa, já que a função daquela célula não poderá ser realizada por outra.
Os primeiros três meses após a crise são essenciais para avaliar a recuperação do paciente e aprimorar seu estado geral.
Basicamente, existem três tipos diferentes de AVC, sendo eles:
Acidente vascular cerebral isquêmico: É causado pela falta ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que pode causar a falta de circulação vascular na região. O acidente vascular isquêmico é responsável por 85% dos casos de acidente vascular cerebral.
Acidente vascular cerebral hemorrágico: Ocorre quando um vaso se rompe espontaneamente e há excesso na distribuição de sangue para o interior do cérebro. Este tipo de AVC está mais ligado a quadros de hipertensão arterial.
Acidente vascular cerebral transitório: Surge quando há uma interrupção temporária do fluxo de sangue ao cérebro, que pode acontecer por diversos motivos.
Por incrível que pareça, a pessoa que está tendo um AVC geralmente não percebe os sinais da doença facilmente.
É por esse motivo que todos devem saber identificar os sinais primários de AVC, auxiliando a pessoa que está passando por isso na hora de procurar um atendimento médico.
Quanto mais cedo forem tratados, melhores são os prognósticos do paciente. Então, o paciente e familiares devem estar atentos houver os seguintes sinais:
O Acidente Vascular Cerebral pode deixar algumas sequelas no paciente, como dificuldades em se movimentar, em falar e em sentir um dos lados do corpo, além de problemas para entender o que lhe é dito, de reconhecer objetos comuns e de se lembrar de fatos de sua vida.
Além disso, o paciente pode sofrer de alterações no temperamento ou no comportamento em geral, além de depressão.
As sequelas da doença dependem diretamente da região do cérebro que foi afetada pela falta de suprimento sanguíneo.
Referente ao tratamento, ele é feito de acordo com o tipo de AVC que o paciente teve. Via de regra, esse tratamento é feito o mais rápido possível, para evitar que aconteça a morte de neurônios no cérebro, que podem trazer sequelas para sempre para o paciente.
Em pacientes com AVC hemorrágico podem ser feitas cirurgias que removem o sangue que ficou no local e que pode estar causando pressão no cérebro.
No geral, o tratamento da doença depende do paciente, do tipo de AVC e da extensão do problema.
Na maioria esse tratamento é feito o mais rápido possível, para evitar que aconteça a morte de neurônios no cérebro, que podem trazer sequelas para sempre para o paciente.
Em casos de AVC isquêmico, por exemplo, podem ser usadas medicações que dissolvem coágulos e entupimentos nas veias do paciente.
Além disso, existe a possibilidade de retirada mecânica, por meio de procedimentos que insere um cateter no cérebro do paciente e conseguem dissolver o entupimento no local, com agilidade e rapidez.
Existem casos em que o AVC pode ser prevenido. Mas, para que isso seja possível, é importante conhecer os fatores de risco que aumentam as chances de o paciente sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico ou um acidente vascular cerebral hemorrágico.
Entre os principais fatores de risco, estão:
Estilo de vida: Sedentarismo, má alimentação, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso de drogas e excesso de bebidas alcoólicas.
Problemas de saúde: Altas taxas de colesterol no sangue, diabetes, pressão alta e doenças cardíacas.
A boa notícia é que todos os hábitos de vida que aumentam os riscos de acontecer um AVC podem ser modificados.
Mas, nem todos os problemas de saúde que aumentam os riscos podem ser evitados. Por outro lado, maus hábitos de vida também podem levar ao desenvolvimento de problemas de saúde que têm potencial de desencadear a doença.
Para que haja uma melhora na saúde diminuindo os riscos de ter um AVC, o ideal é adquirir os seguintes hábitos:
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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