A maconha pode reduzir os sintomas da COVID-19, revela estudo

A maconha pode reduzir os sintomas da COVID-19, revela estudo

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Experimento realizado em pacientes hospitalares mostrou que usuários da planta tendem a sentir menos complicações da doença. 

Um estudo do portal Journal of Cannabis Research, publicado no começo do mês de agosto, constatou que consumidores de maconha tendem a sofrer menos com os sintomas da COVID-19. 

A descoberta foi feita através de uma análise nos registros de 1.831 pacientes que foram hospitalizados devido ao vírus, todos eles com mais de 18 anos de idade. Os dados foram coletados em dois estabelecimentos da área de saúde de Los Angeles, nos Estados Unidos. 

Como resultado, pessoas que usavam ativamente a cannabis relataram queixas de efeitos mais leves da doença e uma melhor recuperação dos sintomas. 

“Dada a magnitude da COVID-19 e a prevalência do consumo de cannabis nos EUA, é importante avaliar como o uso ativo da planta pode afetar os resultados clínicos em pacientes com a condição”, escreveram os pesquisadores no material divulgado. 

Confira: Estudo reforça a ação da cannabis no tratamento da COVID-19

Fator medicinal levou as pesquisas 

As propriedades medicinais da cannabis, capazes de ajudar no tratamento de diversas doenças e distúrbios, motivaram os idealizadores a realizar a pesquisa. 

Dentre as capacidades da planta, uma que despertou bastante o interesse dos pesquisadores é o agente imunomodulador, responsável por suprir o sistema imunológico e auxiliar o organismo no combate de muitas complicações, como câncer e infecção. 

“Consistente com a nossa compreensão de como a cannabis pode desempenhar um papel como imunomodulador, os não usuários de cannabis apresentaram maiores elevações nos biomarcadores inflamatórios no momento da admissão e durante o curso hospitalar”, afirma o estudo. 

Saiba mais: Canabinoides ácidos da cannabis podem ser eficazes contra duas variantes da COVID-19

É conclusivo?

Apesar dos evidentes benefícios que a erva trouxe para os pacientes com COVID-19, os pesquisadores mantêm cautela sobre o tema. 

Segundo eles, apesar das melhorias, é necessário a realização de mais experimentos para chegar a uma conclusão. 

Embora houvesse uma tendência de melhora da sobrevivência em usuários de maconha, isso não foi estatisticamente significativo. Até onde sabemos, este é o primeiro estudo que analisa os resultados clínicos de consumidores de cannabis hospitalizados com COVID-19”, finalizaram no relatório. 

Veja também: Vacina contra COVID e maconha combinam?

Procure um médico

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que poderá indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

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