Aceitar que uma pessoa próxima se foi é um processo difícil, que pode demorar meses e até anos.
Tudo vai depender da proximidade com o ente querido que se foi e também da maneira de cada um enfrentar esse momento.
O luto não é uma doença, mas pode ser o gatilho para condições como depressão, ansiedade, estresse, ataques de pânico e transtornos.
Por isso, para enfrentar esta etapa da vida, algumas ajudas externas podem fazer toda a diferença.
Ela pode vir de várias formas, como simplesmente um abraço de um amigo, lembranças boas da pessoa que se foi, e até o uso de medicamentos indicados por especialistas que acompanhem o caso.
Isso porque o luto abala o nosso emocional e provoca sintomas físicos que podem passar ou evoluir.
Todos sofrem com o luto, mas há pessoas e casos que demoram um pouco mais para superar.
Quando essa demora acontece, é considerado “distúrbio do luto prolongado”, que pode precisar de uma atenção maior e até ajudas especializadas, como psicoterapia, por exemplo.
Quando o distúrbio aparece, ele pode afetar a qualidade do sono, o abuso de drogas, pensamentos suicidas, doenças cardiovasculares e atrapalham o tratamento de outras doenças, como diabetes e hipertensão.
Antes de explicar como a cannabis funciona, é importante ressaltar que quando estamos de luto, há uma anormalidade nos neurônios.
Mais especificamente aqueles que estão conectados ao nosso sistema de recompensa, funções neurocognitivas, emoções e memória autobiográfica.
O Dr. Tod Mikuriya, um dos pioneiros da cannabis medicinal do século 20, considerava a maconha como um facilitador.
Ele escreveu que o uso de cannabis pode relaxar padrões cognitivos obsessivos e comandados pelo humor, e colocá-los numa perspectiva emocional.
Antes mesmo da ciência falar sobre o assunto, a planta já era usada para lidar com o luto.
Um estudo alemão publicado em 2019 na revista Science Advances, sugere que os asiáticos já usavam a cannabis para superar essa fase.
As descobertas propõem que a cannabis era usada nos cemitérios, como um ritual para aliviar a dor da perda há 2,5 mil anos.
Isso acontece porque a cannabis funciona através de um sistema chamado Sistema endocanabinoide.
Ele é responsável por trazer o equilíbrio para várias condições do organismo, como fome, humor, sono, sistema imunológico, sistema nervoso e por aí vai.
Através de receptores, os canabinoides trabalham a nível celular regulando as funções do organismo.
Se uma pessoa está com febre, por exemplo, são os canabinoides que ajudam o corpo a restaurar a temperatura normal.
Alguns neurotransmissores também são considerados canabinoides, como a anandamida, por exemplo.
Este neurotransmissor é responsável por acalmar e regular o sistema cardiovascular, além de trazer uma sensação de alegria.
A cannabis também possui canabinoides, que no nosso corpo, funcionam de maneira similar aos nossos, como uma espécie de reforço.
Além dos canabinoides outras substâncias como os terpenos encontrados na cannabis também podem ser de grande ajuda para amenizar as reações do luto no organismo.
Ambos podem ser um grande auxílio para diminuir o estresse, melhorar o humor, equilibrar o sono, reduzir os ataques de pânico e melhorar a imunidade.
No entanto, se optar o uso da maconha, é preciso ter cautela. Embora o risco de vício seja baixo, ele ainda existe e pode ser arriscado para pessoas que estão vulneráveis devido ao luto.
Em psicoterapias, a substituição dos antidepressivos com o óleo de cannabis pode ser uma opção.
Como dito acima, quando não lidamos bem com o luto, ele pode progredir e transformar-se em alguma condição.
A boa notícia é que a cannabis ainda pode ser usada nestes casos. Aqui a melhor forma de uso é em óleo, com concentrações maiores de canabidiol (CBD) indicado pelo médico.
Estudos já têm destacado que a cannabis pode ser um grande aliado para tratar a depressão e estresse pós traumático.
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta, dar suporte na compra do produto até no acompanhamento do tratamento. Clique aqui.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Facom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós doutoranda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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