Entenda o que é mito e o que é verdade quando falamos sobre endometriose. E como a cannabis pode ser uma opção de tratamento
Endometriose: 5 mitos para não cair em Fake News
De acordo com o Ministério da Saúde, uma em cada 10 mulheres em idade produtiva sofrem com endometriose. Número que tem aumentado a cada ano. Para se ter uma ideia, o DataSus registrou um aumento de 76% no número de atendimentos nos últimos três anos.
A condição é causada pelo surgimento de um tecido endometrial fora do útero. Este tecido serve par revestir a cavidade uterina, crescendo no início do ciclo menstrual e transformando-se após a ovulação.
Contudo, quando cresce fora do útero, pode causar inflamação e fibrose, resultando em dores e uma série de problemas para a saúde feminina.
Apesar de cada vez mais conhecida, a doença ainda gera uma série de dúvidas na vida de pessoas que menstruam.
Por isso, selecionamos cinco mitos para você entender melhor sobre a doença e não cair em fake news:
Não. Mas embora não seja letal, a doença pode causar fortes dores durante as relações sexuais e durante o período menstrual. Por prejudicar também o funcionamento das trompas e o desenvolvimento dos óvulos, não é incomum que resulte em infertilidade.
Se não tratada, a endometriose ainda pode causar problemas intestinais e a longo prazo, uma hidronefrose. Ou seja, a obstrução das vias que ligam o rim à bexiga.
Isso é verdade. A doença é crônica e pode persistir por toda a vida da mulher ou da pessoa que menstrua. Dessa forma, o acompanhamento precisa ser feito durante toda a vida reprodutiva para controlar os sintomas.
Infelizmente não existem métodos de prevenção contra a doença, pois até agora não se sabe exatamente qual a causa da endometriose.
Por outro lado, é possível realizar a chamada prevenção secundária. Ou seja, exames periódicos para descobrir a doença ainda no começo e tratá-la antes que resulte em sérias consequências.
Também é um mito. Embora não tenha cura, o tratamento pode ajudar a diminuir as dores e evitar que a condição cause infertilidade ou alcance outros órgãos, como a bexiga.
Até o momento, existe uma série de opções para tratar a condição, que são pensados de acordo com o estágio e os sintomas. Eles podem variar entre métodos contraceptivos, remédios específicos e até cirurgias.
Sim!
A cannabis medicinal tem se mostrado um tratamento efetivo e cada vez mais prescrito por ginecologistas.
As pacientes relatam uma melhora nas dores, depressão, ansiedade e até a redução do uso de medicamentos convencionais, o que inclui opioides e contraceptivos orais, que geram uma série de efeitos colaterais.
De acordo com um artigo publicado pelo Laboratório de Neurofarmacologia da Universidade Pompeu Fabra, relata que o tetraidrocanabinol (THC) foi capaz de aliviar as dores e até limitar o desenvolvimento dos cistos causados pela doença.
Segundo outro estudo publicado na revista científica Journal of Molecular Endocrinology, o canabidiol (CBD) tem um papel importante nos órgãos reprodutores femininos.
De acordo com a publicação,a publicação, estas substâncias podem regular algumas funções tais como a migração e a proliferação de células do endométrio.
É possível comprar cannabis no Brasil, mas apenas para fins medicinais e com receita. Você pode adquirir através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
Por isso, caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas. Além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de compra do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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