O ambiente que cerca a medicina canábica ainda traz diversos preconceitos e dúvidas sobre o tema. O objetivo é tentar desmistificar tudo isso.
Desde sempre tem sido relacionado o uso da cannabis, maconha, enfim… Como algo negativo, que faz mal. Ligam a cannabis diretamente à droga, tráfico, vício.
A medicina canábica veio para mudar a visão da população sobre essa planta, que ajuda tanta gente a tratar suas doenças e dores. Se você ainda não sabia, a cannabis tem mais de 100 compostos químicos chamados canabinoides.
Eles são capazes de estimular receptores presentes em todo o nosso organismo e desencadear reações químicas que estimulam a mente e o corpo de diferentes maneiras, ou seja, os canabinoides produzem efeitos variados.
Por isso, vai aqui uma lista dos cinco principais mitos sobre o uso medicinal da cannabis:
A segurança do CBD já foi comprovada em diversas pesquisas e não há casos conhecidos de pessoas com efeitos colaterais graves por conta do uso da substância.
No entanto, o uso do canabidiol pode estimular outros medicamentos com potencial hepatotóxico, ou seja, que sobrecarregam o fígado. A recomendação é sempre buscar orientação médica.
O primeiro estudo da cannabis foi realizado no século 19 pelo médico irlandes William O’Shaughnessy, que relatou os benefícios do uso do medicamento para controle de crises epilépticas em um bebê de 40 dias de vida.
Desde então, inúmeras pesquisas científicas foram realizadas sobre a substância. Inclusive, a USP é a maior produtora mundial de ciência sobre o canabidiol.
Fumar proporciona um efeito quase instantâneo, tornando-se o principal método de consumo para muitas pessoas.
No entanto, esta não é a única maneira de experimentar os benefícios medicinais da planta.
Dependendo da condição que se deseja tratar, você pode escolher entre uma variedade de métodos de consumo, como vaporização, óleos e alimentos com cannabis.
Aqui está o ponto: alguns sim, outros não.
A cannabis tem mais de 100 componentes ativos, sendo os dois principais produtos químicos o Tetrahidrocanabinol (THC) e o Canabidiol (CBD). O THC é o que produz os efeitos psicoativos, mas o CBD, não.
Os pacientes que usam cepas de cannabis dominantes no CBD tendem a não sentir nenhuma mudança. Além disso, a cannabis para o uso medicinal geralmente contém mais CBD do que a cannabis para o uso adulto.
É importante notar que existem duas opções:
A cannabis com baixo teor de THC contém 0,8% ou menos de THC.
A cannabis com baixo teor de THC é mais comumente usada e geralmente não produz o “alto” comumente associado à cannabis.
A cannabis para crianças com certas doenças, incluindo paralisia cerebral, fibrose cística, epilepsia, autismo grave e doenças terminais que requerem cuidados no final da vida, é muito utilizada.
Um exemplo: no ano passado, a Food and Drug Administration, órgão norte-americano, aprovou o Epidiolex, o primeiro medicamento CBD de grau farmacêutico, para tratar formas graves e raras de epilepsia em crianças com dois anos ou mais.
No nosso canal tem um vídeo falando sobre isso:
Arthur Pomares
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por café, futebol e boa música. Axé.
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