Foto: Reprodução/Rodrigo Felix Leal/AEN
Em dezembro do ano passado, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o Projeto de Lei Nº 962/2019, conhecido como Lei Pétala. O resultado da votação contabilizou 36 votos favoráveis contra quatro contrários e duas abstenções.
Ele foi encaminhado ao Palácio Iguaçu e faltava apenas a sanção ou o veto do governador Ratinho Jr. (PSD), que precisava dar o seu parecer em até 15 dias úteis.
Contudo, parece que o político preferiu ficar em silêncio. Consequentemente, isso resultou na chamada “sanção tácita”, ou seja, uma espécie de aprovação automática que acontece quando o governador se abstém.
O recurso é previsto na constituição do estado. Caso não haja uma ação por parte do governo durante o período previsto, o “silêncio importará em sanção”. O projeto volta para a Assembleia Legislativa e é aprovado pelo presidente do legislativo.
A sanção tácita segue como as demais. A única diferença é que o governador não estará associado à nova lei.
Algumas análises apontaram estranheza diante do silêncio de Ratinho jr., que mesmo voltado ao conservadorismo bolsonarista, não se deu o trabalho nem em vetar o Projeto de Lei.
De acordo com uma nota enviada ao portal de notícias Plural Curitiba, o Palácio Iguaçu diz que não houve “qualquer motivo especial” para o silêncio do governador.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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