A dermatite é uma inflamação crônica e hereditária que causa inflamações em diferentes regiões da pele. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a doença afeta de 15% a 25% das crianças brasileiras e cerca de 7% dos adultos brasileiros.
Por outro lado, a dermatite é pouco conhecida pela população. Erroneamente, 47% das pessoas ouvidas por uma pesquisa da entidade acreditam que a enfermidade é causada por maus hábitos de higiene, enquanto 46% pensam que as crianças podem transmitir os sintomas pelo toque. Hoje a doença não tem cura, mas ela pode ser controlada com pomadas.
Além disso, alguns estudos sobre sua relação com cannabis medicinal são esperançosos.
Também descrita na linguagem clínica como “eczema”, a dermatite é uma inflamação que atinge as camadas mais superficiais da pele. Não existe uma idade específica para os sintomas da doença surgirem e a condição não é contagiosa, embora muitas pessoas pensem o contrário.
Como citado acima, a dermatite é uma condição de saúde que não tem cura, mas pode ser controlada com pomadas e cremes corticoides, indicados para sua cicatrização.
Os sintomas da inflamação podem variar, uma vez que existem diferentes tipos de dermatite. Neste texto citaremos três: atópica, bolhosa e de contato.
Dermatite atópica
De acordo com o Ministério da Saúde, esse tipo de dermatite pode surgir de substâncias que provocam reações alérgicas, condições ambientais ou emoções (como o estresse). Ela também pode estar ligada a asma, rinite e conjuntivite. As principais características da dermatite atópica são coceira na região afetada e secura na pele, principalmente nas dobras do corpo. As coceiras podem gerar ferimentos e infecções que podem ficar no corpo por muito tempo.
Dermatite bolhosa
Dermatites consideradas bolhosas podem surgir a partir de agentes externos, como reação do corpo a cosméticos específicos ou determinadas temperaturas. A reação, como diz o próprio nome, é o aparecimento de bolhas em qualquer parte do corpo.
Dermatite de contato
A dermatite classificada como de contato é causada pela exposição a substâncias alergênicas, excepcionalmente reagentes químicos, como tintas ou detergentes. Os ferimentos podem causar dor ou coceira, e um exemplo é a dermatite vaginal que causa irritações nas partes íntimas femininas.
Produtos à base de cannabis são permitidos no Brasil desde 2015, porém, estudos sobre suas aplicações já vinham sendo feitos mundialmente muitos anos antes. A maioria dos resultados estão focados na neurologia, principalmente no tratamento da epilepsia.
A dermatite se enquadra na área da Saúde chamada Dermatologia, que estuda patologias e infecções relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas. Nesta área, as pesquisas envolvendo canabinoides (os componentes da planta), ainda estão em fase inicial, portanto, não é possível saber se a terapêutica de fato é eficaz para tratar seus problemas.
Porém, a evolução dessas pesquisas é apoiada por dermatologistas, segundo um levantamento de dados feito nos Estados Unidos. Entre 145 profissionais que avaliaram a prática com cannabis medicinal na área, 91% apoiaram seu uso, e destes, 14% recomendariam a terapêutica para alguma condição dermatológica. E a dermatite atópica aparece em primeiro lugar nas indicações.
Atualmente temos alguns estudos que indicam que os componentes da planta são anti-inflamatórios, como é o caso do CBD (canabidiol). É comum relacionarmos essa substância com os óleos, mas ela também pode ser comercializada em produtos tópicos: cremes, loções, bálsamos e sprays são alguns exemplos.
Um estudo in vitro feito em 2019 mostrou que o canabidiol é capaz de inibir os mediadores inflamatórios envolvidos na cicatrização e demais processos dermatológicos. Já em 2022, uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) apontou que o óleo de CBD está sendo efetivo para diminuir a dermatite de cães. Pesquisadores avaliaram 14 animais em um teste duplo-cego (quando um grupo recebe o medicamento em questão e outro um placebo), e concluíram que alguns cães não apresentaram mais sinais de dermatite, outros estão melhorando gradativamente e alguns não responderam ao tratamento.
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