Tanto Suplicy quanto Michael J. Fox, apostaram em produtos de cannabis para ajudar no tratamento de Parkinson
O Parkinson na vida do Suplicy e de Michael J. Fox
A vida de quem enfrenta o
Ambos deram visibilidade à doença ao falar abertamente sobre seus desafios. E, mais recentemente, ajudaram a trazer um tema importante para o centro das discussões: o uso do CBD (
Eduardo Suplicy, político brasileiro e referência em direitos humanos, revelou o diagnóstico de Parkinson aos 82 anos. Em entrevistas, ele relatou os primeiros sintomas: tremores, lentidão para caminhar e dificuldades para escrever.
Mesmo com a agenda intensa, não deixou de trabalhar e manter a vida pública ativa. Suplicy destacou que, além dos medicamentos tradicionais, passou a usar o canabidiol como parte do tratamento. Contou que o óleo ajudou a reduzir os tremores e a melhorar o sono. Segundo ele, o bem-estar aumentou. Sentiu-se mais calmo e com maior controle sobre os movimentos.
Michael J. Fox, ator canadense conhecido por “De Volta para o Futuro”, recebeu o diagnóstico de Parkinson aos 29 anos. Desde então, virou símbolo de luta contra a doença.
Tanto que usou o seu dinheiro para criar uma fundação que já investiu milhões em pesquisas sobre adoença. Fox também apoia o uso de novas abordagens, inclusive o tratamento com canabidiol.
Em entrevistas, afirmou que a substância ajuda a aliviar sintomas como rigidez muscular e ansiedade. Para ele, o foco não é só retardar a progressão da doença, mas também viver melhor com ela.
O canabidiol é um composto extraído da planta Cannabis sativa. Ao contrário do THC, não causa efeitos psicoativos. Ele tem sido estudado por seu potencial terapêutico. No caso do Parkinson, os resultados têm sido promissores.
Pesquisas indicam que o canabidiol pode atuar nos receptores do sistema nervoso e ajudar a equilibrar funções afetadas pela doença. Isso significa menos tremores, mais mobilidade e menos dor. Além disso, muitos pacientes relatam melhora no sono, na ansiedade e no humor.
O caso de Suplicy trouxe esperança para quem convive com a doença. O político usou a visibilidade para defender que o SUS ofereça o medicamento. A proposta está em debate, mas já mostra como o tema está ganhando força.
Michael J. Fox também contribuiu para mudar a percepção pública. Nos Estados Unidos, a regulamentação do canabidiol é mais avançada. A fundação que leva seu nome apoia estudos sobre o uso da substância em diferentes estágios do Parkinson.
Os relatos de pacientes apontam que o canabidiol ajuda a manter a qualidade de vida. Não é uma cura, mas pode ser um aliado poderoso.
É importante lembrar que cada organismo reage de forma diferente. O tratamento com canabidiol deve ser feito com orientação médica. A dosagem, a origem do produto e o acompanhamento são fundamentais.
Apesar dos avanços, ainda faltam estudos conclusivos. Por isso, a ciência precisa seguir investigando os efeitos do canabidiol no sistema nervoso de pacientes com Parkinson.
Contudo, alguns estudos recentes vem destacando outro componente da cannabis para o tratamento da doença: o THC. A substância parece ser ainda mais útil que o CBD no tratamento.
Estudos inclusives nacionais, ja demonstram os benefícios da substância na diminuição dos tremores e até na memória dos pacientes.
Histórias como a de Suplicy e Michael J. Fox mostram que é possível conviver com a doença com dignidade. Eles também reforçam a importância da informação.
Quando figuras públicas falam sobre seus tratamentos, ajudam a quebrar o tabu. Tornam mais fácil para outros pacientes buscarem alternativas e entenderem que não estão sozinhos.
O Parkinson e a cannabis formam um campo de estudo em expansão. Cada vez mais médicos, cientistas e pacientes estão abertos ao diálogo.
A esperança é que, com mais pesquisas e acesso, o canabidiol se torne parte do cuidado de quem enfrenta essa condição. Afinal, viver com Parkinson não deve ser sinônimo de sofrimento. Deve ser, acima de tudo, uma jornada possível com apoio, informação e tratamento adequado.
Produtos de qualidade ajudam, mas não resolvem sozinhos. Mesmo os melhores óleos precisam de gordura. A combinação certa potencializa qualquer marca. Você gasta menos e aproveita mais.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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