O uso da cannabis vem crescendo no Brasil como uma opção mais segura e com poucos efeitos colaterais. Entenda como a planta pode ajudar no tratamento de Alzheimer
O papel da cannabis no tratamento de Alzheimer
Estamos no fevereiro Roxo, que além da fibromialgia, visa conscientizar os pacientes à respeito de outra doença que também pode atrapalhar e muito a vida do paciente: O Alzheimer. Embora não tenha cura, tratamentos como a cannabis medicinal podem melhorar a qualidade de vida.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e é um dos maiores desafios da medicina moderna. Adoença afeta o cérebro, principalmente a memória e a capacidade de pensar, raciocinar e se comportar.
Imagine o cérebro como uma grande rede de fios que se comunicam para que uma pessoa consiga lembrar das coisas, tomar decisões e realizar tarefas do dia a dia. No Alzheimer, esses “fios” começam a se desgastar e se desconectar, o que faz com que a pessoa vá perdendo essas habilidades aos poucos.
Ainda não se sabe exatamente o que causa o Alzheimer, mas a idade é o maior fator de risco. A doença é mais comum em idosos, especialmente após os 65 anos. Outros fatores, como genética, estilo de vida e saúde geral, também podem influenciar.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 55 milhões de pessoas vivem com demência em todo o mundo, sendo o Alzheimer responsável por 60% a 70% desses casos. No Brasil, estima-se que cerca de 1,2 milhão de indivíduos sejam afetados, número que tende a crescer com o envelhecimento da população.
No começo, os sintomas podem ser leves, como esquecer coisas simples, como onde colocou as chaves ou o nome de alguém. Conforme a doença avança, a pessoa pode:
Nos estágios mais avançados, a pessoa pode precisar de ajuda para tarefas básicas, como comer, se vestir ou tomar banho.
Um estudo publicado na renomada revista Nature Medicine revelou que cientistas identificaram biomarcadores no sangue capazes de detectar a doença em estágios iniciais, antes mesmo do aparecimento dos sintomas.
Essa descoberta pode revolucionar o diagnóstico, permitindo intervenções precoces e mais eficazes.
Além disso, pesquisadores estão testando novas drogas que visam reduzir o acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro, como a beta-amiloide e a tau, consideradas as principais culpadas pela degeneração neuronal.
Apesar dos avanços, especialistas alertam para a necessidade de maior conscientização sobre a doença. Muitos pacientes ainda são diagnosticados tardiamente, quando os danos cerebrais já são irreversíveis.
Sem contar que ainda não há um tratamento efeitivo para o tratamento de Alzheimer.
O uso da cannabis medicinal como tratamento para o Alzheimer tem ganhado atenção nos últimos anos, tanto por parte da comunidade científica quanto de pacientes e familiares que buscam alternativas para aliviar os sintomas da doença.
Embora ainda seja necessários mais estudos, pesquisas preliminares sugerem que alguns compostos da cannabis, como o CBD (canabidiol) e o THC (tetraidrocanabinol), podem ter benefícios no manejo de sintomas relacionados à doença.
O CBD é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ajudar a proteger os neurônios dos danos causados pela inflamação crônica no cérebro, comum no Alzheimer.
Estudos em animais sugerem que o CBD pode reduzir a formação de placas de beta-amiloide, uma das principais causas da degeneração cerebral. Outros ainda indicam que os compostos podem estimular a criação de novos neurônios (neurogênese), o que poderia ajudar a retardar a progressão da doença.
Pacientes com Alzheimer frequentemente apresentam sintomas como agitação, ansiedade, agressividade e distúrbios do sono. O CBD tem efeitos calmantes e ansiolíticos, que podem ajudar a controlar esses sintomas.
O THC, em doses controladas, também pode ajudar a melhorar o apetite e reduzir a agitação. Há estudos, inclusive nacionais, que mostram que o THC é tão importante quanto o canabidiol para o processo de neurogênese.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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