Deixe o preconceito de lado e descubra de forma certa tudo sobre epilepsia e CBD
5 mitos sobre epilepsia e CBD
Ontem, foi o dia Mundial da Conscientização sobre a Epilepsia. A condição, que afeta cerca de 2% da população brasileira, ainda é carregada de estigmas que só se intensificam quando falamos sobre o tratamento com a cannabis medicinal.
Por outro lado, o uso de produtos à base da planta, tem sido o principal remédio para pessoas com epilepsia refratária. Ou seja, pacientes que têm epilepsia de difícil controle e que são resistentes aos medicamentos.
O CBD (canabidiol) também têm se mostrado um tratamento mais natural e com pouquíssimos efeitos colaterais, quando comparada aos remédios convencionais utilizados para a doença.
Por isso, selecionamos 5 mitos sobre epilepsia e cannabis para você entender melhor o potencial da planta:
O uso da cannabis é bem aceito e seguro para crianças. Tanto que o primeiro produto aprovado pela Anvisa para a venda nas farmácias, tinha uma restrição de idade de dois anos. E era justamente um óleo de CBD direcionado para o tratamento de epilepsia.
Inclusive, as propriedades medicinais da cannabis só ficaram conhecidas no Brasil por causa da história da Katiele Fisher. Uma mãe que lutou para obter o tratamento com cannabis para a sua filha de cinco anos, que tinha epilepsia refratária.
Isso também não é verdade. As propriedades medicinais da cannabis são cada vez mais amparadas por estudos robustos e clínicos. Sobretudo quando falamos sobre epilepsia e CBD.
As pesquisas ainda mostram que a cannabis apresentou resultados promissores, sobretudo para epilepsias resistentes a medicamentos, como Síndrome de Dravet e a Síndrome de Lennox Gastaut.
Um estudo realizado pelo Centro Universitário de Brasília, por exemplo, revisou mais de 600 pesquisas sobre o assunto nos últimos 25 anos. A revisão mostrou uma redução significativa das crises de crianças e a diminuição dos efeitos colaterais causados pelos remédios convencionais.
Diferente do THC, o CBD não tem efeitos psicoativos e não causa “barato”. Ele age no sistema endocanabinoide, ajudando a regular a atividade cerebral sem alterar a percepção ou a consciência.
Mesmo pacientes que precisam acrescentar o THC no tratamento, não verão os efeitos psicoativos. Isso porque a quantidade da substância geralmente é bem pequena.
Diferente do que se pensa, nem todos os produtos à base de CBD são adequados para o tratamento da epilepsia. Muitos deles não têm pureza e concentração suficientes ou contêm traços de THC (