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5 mitos sobre epilepsia e CBD 



27/03/2025


Deixe o preconceito de lado e descubra de forma certa tudo sobre epilepsia e CBD  

5 mitos sobre epilepsia e CBD 

5 mitos sobre epilepsia e CBD

Ontem, foi o dia Mundial da Conscientização sobre a Epilepsia. A condição, que afeta cerca de 2% da população brasileira, ainda é carregada de estigmas que só se intensificam quando falamos sobre o tratamento com a cannabis medicinal. 

Por outro lado, o uso de produtos à base da planta, tem sido o principal remédio para pessoas com epilepsia refratária. Ou seja, pacientes que têm epilepsia de difícil controle e que são resistentes aos medicamentos. 

O CBD (canabidiol) também têm se mostrado um tratamento mais natural e com pouquíssimos efeitos colaterais, quando comparada aos remédios convencionais utilizados para a doença.

Por isso, selecionamos 5 mitos sobre epilepsia e cannabis para você entender melhor o potencial da planta: 

Mito 1: Crianças não podem utilizar o CBD  

O uso da cannabis é bem aceito e seguro para crianças. Tanto que o primeiro produto aprovado pela Anvisa para a venda nas farmácias, tinha uma restrição de idade de dois anos. E era justamente um óleo de CBD direcionado para o tratamento de epilepsia. 

Inclusive, as propriedades medicinais da cannabis só ficaram conhecidas no Brasil por causa da história da Katiele Fisher. Uma mãe que lutou para obter o tratamento com cannabis para a sua filha de cinco anos, que tinha epilepsia refratária.  

Mito 2: O uso medicinal da cannabis não têm estudos suficientes  

Isso também não é verdade. As propriedades medicinais da cannabis são cada vez mais amparadas por estudos robustos e clínicos. Sobretudo quando falamos sobre epilepsia e CBD.

As pesquisas ainda mostram que a cannabis apresentou resultados promissores, sobretudo para epilepsias resistentes a medicamentos, como Síndrome de Dravet e a Síndrome de Lennox Gastaut.

Um estudo realizado pelo Centro Universitário de Brasília, por exemplo, revisou mais de 600 pesquisas sobre o assunto nos últimos 25 anos. A revisão mostrou uma redução significativa das crises de crianças e a diminuição dos efeitos colaterais causados pelos remédios convencionais.  

Mito 3: O remédio não deixa ninguém “chapado” 

Diferente do THC, o CBD não tem efeitos psicoativos e não causa “barato”. Ele age no sistema endocanabinoide, ajudando a regular a atividade cerebral sem alterar a percepção ou a consciência.  

Por isso, é uma opção segura para crianças e adultos com epilepsia. 

Mesmo pacientes que precisam acrescentar o THC no tratamento, não verão os efeitos psicoativos. Isso porque a quantidade da substância geralmente é bem pequena. 

Mito 4: Todo produto com CBD serve para epilepsia 

Diferente do que se pensa, nem todos os produtos à base de CBD são adequados para o tratamento da epilepsia. Muitos deles não têm pureza e concentração suficientes ou contêm traços de THC (tetrahidrocanabinol), o que pode não ser adequado em alguns casos.  

Dessa forma, o uso medicinal requer produtos específicos, que precisam ser recomendados por um médico que entenda sobre a cannabis.  

É importante ressaltar também, que o CBD funciona de maneiras diferentes para cada paciente. É necessário um tempo para encontrar o produto e a dose ideal.  

Mito 5: O CBD vai curar a epilepsia 

Embora os relatos dos pacientes que utilizam o tratamento canábico sejam sempre muito bons, é importante ressaltar que a cannabis não vai curar ninguém.

Na realidade, o canabidiol  é um adjuvante no tratamento, ajudando a reduzir a frequência e a intensidade das crises, especialmente em casos como a Síndrome de Dravet e a Síndrome de Lennox-Gastaut.

No entanto, ele não elimina a condição por completo e deve ser usado sob orientação médica. 

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.