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Por que o preço do CBD  varia tanto?



04/02/2025


Tudo vai depender da fabricação, da composição do produto, da origem do insumo, da via de administração e até do dólar

Por que o preço do CBD  varia tanto

Por que o preço do CBD  varia tanto?

Se você já entrou na área de produtos do nosso site, já deve ter percebido que o preço do CBD (canabidiol) pode oscilar bastante. Há remédios à base de cannabis com custos que variam de menos de R$100 reais até produtos com um valor superior a R$2 mil.

Ou então, pode ter se deparado com preços diferentes para o mesmo produto em ocasiões ou meses distintos, não é mesmo? 

Mas essa diferença extrema não é exclusividade da Cannect, várias outras empresas possuem preços bem diferentes e que também podem flutuar. Inclusive, as próprias farmacêuticas possuem valores diferenciados para cada um dos seus produtos de cannabis fabricados.

Mas se todos os produtos vêm da cannabis, por que alguns produtos custam mais do que os outros? E por que o preço do CBD varia tanto?

Produtos Importados X Produtos Nacionais

Para responder essas perguntas, é preciso entender que há várias respostas diferentes. Tudo vai depender da fabricação, da composição do produto, da concentração do óleo, da origem do insumo, da via de administração, do valor do dólar e até se o produto é nacional ou vem de fora.

Produtos de CBD importados, por exemplo, costumam ser mais em conta do que aqueles disponíveis nas prateleiras das farmácias.Uma das vantagens é que eles são considerados remédios, portanto, a sua importação não pode ser taxada.

A variação do dólar é outra questão que pode influenciar a chegada do produto ao país. Se o valor do dólar estiver alto, as chances desse produto ficar mais caro são bem grandes. Isso também acontece quando falamos sobre insumo para a fabricação aqui.

Outras duas grandes questões que diferenciam o preço dos importados, é que os produtos nacionais precisam seguir normas rigorosas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além de ser difícil de bancar óleos para tantas prateleiras das drogarias no país. 

Composição do produto

Outro motivo que também pode diferenciar esse valor é a composição dos produtos de CBD. Óleos com canabidiol isolado, por exemplo, tendem a ser mais caros que aqueles chamados de Full-Spectrum, ou seja, feitos com a planta inteira. 

Isso porque isolar a molécula é complicado e torna o processo mais demorado. Além de demandar uma quantidade maior de insumos necessários para a formulação de um óleo. 

Outros canabinoides menores, isto é, substâncias como o CBD, também demandam um processo mais rigoroso onde se aproveita poucos ingredientes da planta. Isso porque eles são produzidos em quantidades menores naturalmente, o que dificulta a sua extração.

Dessa forma, óleos com CBN (canabinol), THCV (tetrahidrocanabivarina) ou CBG (canabigerol) tendem a ser mais caros.   

Outro fator que vai influenciar no preço final da cannabis é a concentração que cada produto terá de canabinoides. Enquanto óleos com 50mg/ml podem custar R$500 reais, por exemplo, remédios com 200mg/ml podem chegar até o triplo do valor. 

Os óleos feitos com mais concentração de cannabis são utilizados para tratar condições mais complexas, como epilepsias de difícil controle, por exemplo. Doenças como estas, demandam um pouco mais de insumo, o que afeta no preço do CBD.

País de origem

Sim. Até mesmo o país de origem do produto de cannabis pode afetar no preço final aplicado aqui no Brasil. Isso porque o processo de logística é complexo e além da distância, exige um número grande de demanda para influenciar o valor.

A maioria dos óleos, gummies e tópicos de cannabis vendidos aqui, vem dos Estados Unidos, por exemplo. Devido a grande quantidade e um processo logístico estabelecido, estes produtos podem ser mais acessíveis.

Por outro lado, o país não permite a exportação de produtos de cannabis com mais de 0,3% de THC (tetrahidrocanabinol). Trata-se da substância que gera o famoso “barato” da maconha. 

Dessa forma, pacientes que precisam de formulações com um teor maior de do composto, precisam importar a cannabis de outros países, como Suíça e Jamaica, o que pode encarecer um pouco mais o produto.  

Via de administração

Por último e não menos importante, é preciso entender qual é a forma de administração da cannabis receitada pelo médico. Embora o óleo seja o principal meio de tratamento, é possível que o profissional prescreva gummies, tinturas, seringas, cremes, cápsulas e até pomadas.

Entenda cada uma delas:

Óleo:

O preço do CBD vai variar principalmente por causa da concentração de CBD e outros canabinoides. Por outro lado, um frasco poderá durar de um mês até seis meses, dependendo da receita.

Gummies:

Balas de gelatina com a quantidade exata de canabinoides por porção. É bastante utilizado em pacientes que já chegaram a uma dosagem ideal. Dependendo do produto, possui um preço um pouco maior que o óleo, mas tem um efeito mais duradouro.

Tinturas:

Com a mesma embalagem do óleo, a única diferença é que a tintura é feita à base de álcool, o que concentra mais o insumo. Dessa forma, eles tendem a ser mais “fortes” e com isso, custa mais.

 

Seringas:

Embora pouco usadas, as seringas de cannabis nada mais são que o extrato puro da planta sem a adição de óleo, tintura ou gelatina. A ideia é administrar a porção exata de cannabis para achar a dose ideal. Por ser a concentração pura da cannabis, também costumam ter um preço mais elevado.

Tópicos: Ideais para dores em locais específicos, os tópicos de cannabis costumam ser bem mais em conta.

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.