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Cerca de 77% dos profissionais de saúde da província de Santa Fé, na Argentina, já realizaram uma consulta com pacientes sobre o uso de cannabis medicinal, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde da Argentina que busca traçar estratégias em relação a esse medicamento.
A pesquisa foi respondida por 522 profissionais das esferas pública e privada , dos quais 46% eram médicos, 16% enfermeiros, 11% psicólogos, 4,5% assistentes sociais, 2,5% dentistas e 14,6% outros.
A ideia era revelar o grau de conhecimento, prescrição, acompanhamento do paciente, entre todas as informações relevantes, o que contribui para garantir o acesso universal à cannabis medicinal em condições de segurança e qualidade.
O subsecretário de Promoção da Saúde, Sebastián Torres, explicou que a pesquisa foi elaborada na área de cannabis medicinal de seu departamento para “ter um diagnóstico da situação em relação a diferentes questões relacionadas ao assunto e como as equipes de saúde estão hoje.”
“Os resultados da pesquisa nos permitem saber exatamente onde temos profissionais interessados no uso terapêutico da cannabis, seus perfis e especialidades, seu local de trabalho e localização e se são prescritores ou não”, acrescentou.
O Ministério da saúde forneceu alguns resultados preliminares, entre os quais se destaca que os principais prescritores são médicos generalistas, seguidos de especialistas em psiquiatria, clínica médica, pediatria e ginecologia e obstetrícia.
A grande maioria desses profissionais atua na rede pública, principalmente no primeiro nível de atenção.
A pesquisa indicou que 77% dos entrevistados afirmaram já ter recebido alguma consulta sobre o uso medicinal da maconha , enquanto 5% afirmaram ter interesse em receber treinamento sobre o assunto .
Torres destacou que o Estado provincial já fornece o medicamento através do Instituto Autárquico Provincial de Obra Social (Iapos), que é produzido em conjunto pelo Laboratório Farmacêutico Industrial (LIF) e o Ministério da Produção.
O responsável anunciou que os resultados do inquérito serão apresentados num encontro mundial sobre cannabis medicinal , no qual serão partilhadas experiências para um melhor desenho de políticas públicas de saúde e produção de medicamentos com base nesta componente.
É importante ressaltar que, no Brasil, qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta com um médico prescritor, passando pelo processo de importação do produto até o acompanhamento do tratamento. Clique aqui.
Victor Bertoluci
Jornalista, Fotógrafo e produtor de conteúdo na Cannalize. Amante do cinema e temas sobre a América Latina.
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