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Leucemia: A cannabis pode auxiliar no tratamento?



27/02/2025


O tratamento para leucemia pode gerar uma série de efeitos colaterais que podem destabilizar a vida do paciente. Veja como a cannabis pode ajudar

Leucemia A cannabis pode auxiliar no tratamento

Leucemia A cannabis pode auxiliar no tratamento

A leucemia, um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas, continua a ser um dos desafios mais complexos da medicina moderna. Muitas vezes, tratar com quimioterapia e radioterapia pode ser difícil. Então a cannabis pode auxiliar no tratamento?

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a leucemia representa cerca de 3% de todos os casos de câncer, com aproximadamente 500 mil novos diagnósticos anualmente.

A doença, que se origina na medula óssea, pode se manifestar de diversas formas, sendo as mais comuns a LLA (leucemia linfoide aguda), a LMA (leucemia mieloide aguda), a LLC (leucemia linfoide crônica) e a LMC (leucemia mieloide crônica).

Sintomas de leucemia

Os sintomas da leucemia podem variar dependendo do tipo da doença (aguda ou crônica) e das células sanguíneas afetadas.

No entanto, muitos sintomas são comuns a diferentes tipos de leucemia e estão relacionados à interferência da doença na produção normal de células sanguíneas. Abaixo estão os principais sintomas associados à leucemia:

Sintomas Gerais:

  1. Fadiga e Fraqueza. Causada pela anemia (redução dos glóbulos vermelhos), que diminui a capacidade do sangue de transportar oxigênio.
  2. Febre ou Calafrios. Frequentemente associados a infecções, já que a leucemia compromete a produção de glóbulos brancos saudáveis, que são essenciais para o sistema imunológico.
  3. Infecções Frequentes ou Persistentes. O sistema imunológico enfraquecido torna o corpo mais suscetível a infecções.
  4. Perda de Peso Inexplicável. A perda de apetite e o metabolismo alterado podem levar à perda de peso sem motivo aparente.
  5. Sudorese Noturna. Suor excessivo durante a noite é um sintoma comum em alguns tipos de leucemia.

Tratamentos

O tratamento da leucemia depende do tipo específico da doença (aguda ou crônica), da idade do paciente, do estágio da doença e de outras condições de saúde. Abaixo estão os principais tratamentos convencionais utilizados no manejo da leucemia:

  1. Quimioterapia. O método é usado principalmente para o tratamento para leucemias agudas (LLA e LMA) e também usado em alguns casos de leucemias crônicas.
  2. Terapia Alvo. Trata-se do uso de medicamentos que atacam especificamente as células cancerígenas, com base em suas características genéticas ou moleculares. O tratamento é usado mais para LMC.
  3. Imunoterapia. Aqui, o tratamento estimula o sistema imunológico a reconhecer e destruir as células cancerígenas e é mais direcionado para LLC. Contudo, é usada apenas em casos específicos de leucemia, especialmente quando outros tratamentos não funcionam.
  4. Transplante de medula óssea. Aqui, há substituição da medula óssea doente por células-tronco saudáveis de um doador compatível. Pode ser autólogo (células do próprio paciente) ou alogênico (células de um doador).
  5. Radioterapia. Pode ser direcionada a áreas específicas, como o cérebro ou baço, ou usada antes de um transplante de medula óssea. Menos comum na leucemia, mas pode ser usada em casos específicos, como leucemia que se espalhou para o sistema nervoso central.
  6. Terapia com corticoides. Aqui, é necessário o uso de medicamentos como a prednisona para reduzir a inflamação e suprimir o sistema imunológico.Comum em leucemia linfoide aguda (LLA) e alguns casos de leucemia linfoide crônica (LLC).

Outras alternativas de tratamento

Um dos avanços mais promissores no tratamento da leucemia é o desenvolvimento de terapias personalizadas, que levam em consideração as características genéticas específicas de cada paciente.

A terapia celular CAR-T, por exemplo, tem mostrado resultados impressionantes em casos de leucemia linfoide aguda refratária. Essa técnica envolve a modificação genética das células T do próprio paciente para que possam reconhecer e destruir as células cancerígenas.

Além disso, os inibidores de tirosina quinase, como o imatinibe, revolucionaram o tratamento da leucemia mieloide crônica, transformando-a de uma doença fatal em uma condição crônica controlável para muitos pacientes. Outras abordagens, como a imunoterapia e a terapia alvo, também têm demonstrado eficácia em diferentes subtipos de leucemia.

Efeitos colaterais

Os tratamentos convencionais para leucemia, embora eficazes no combate à doença, podem causar uma variedade de efeitos colaterais que variam conforme o tipo de terapia utilizada.

A quimioterapia, por exemplo, é conhecida por causar fadiga intensa, náuseas, vômitos e queda de cabelo. Além disso, ela pode levar a uma redução significativa na contagem de células sanguíneas, aumentando o risco de infecções, anemia e sangramentos.

Já a terapia alvo, pode pode causar diarreia, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e fadiga. Enquanto a imunoterapia pode desencadear febre, calafrios e reações alérgicas.

Cannabis como tratamento

A cannabis pode ser uma terapia complementar, ajudando a diminuir os efeitos colaterais das medicações e melhorando a qualidade de vida.

Ou seja, pode melhorar o apetite, reduzir náuseas e amenizar a dor. Também auxilia a dormir melhor e diminuir sintomas do sofrimento emocional que envolve o processo da doença e tratamento, como a ansiedade e depressão.

Segundo uma pesquisa publicada pelo NCBI (Centro Nacional de Biotecnologia dos Estados Unidos), a cannabis pode melhorar os sintomas de fadiga, perda de peso, anorexia e disfunção sexual que eventualmente ocorrem com alguns pacientes oncológicos.

Também de acordo com outro estudo da Escola de Medicina de Harvard, os fitocanabinoides presentes na cannabis podem melhorar a qualidade do sono e a função cognitiva de pacientes com câncer.

Alguns estudos em animais e in vitro já mostraram que a cannabis tem a capacidade de matar células cancerígenas, ao mesmo tempo em que protege as células saudáveis.

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.