Nos dias 26 e 27 de abril, a Cannect participou do 13º Seminário da União Nacional de Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas). Dessa vez, o foco foi a Integralidade do Cuidado e Saúde Digital.
O evento, que aconteceu em Belo Horizonte, reuniu diversos profissionais ligados à Saúde Suplementar, a fim de promover debates e provocações sobre o assunto.
Participaram médicos, convênios, empresas e startups ligadas ao desenvolvimento desse mercado. E claro, a Cannect não ficou de fora.
Um dos assuntos mais abordados foi como integrar o cuidado com o paciente na esfera digital, cultura que é cada vez mais forte por causa do avanço da tecnologia.
Um dos temas levantados em uma das palestras, foi a telemedicina. A prática passou a ser mais recorrente na pandemia, quando foi implementada por causa do isolamento social.
Mas parece que veio para ficar. Na última quarta-feira (27/04), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1998/2020, que regulamenta a telemedicina.
Agora, a proposta segue para a análise do Senado, mas a tendência é que seja aprovada o quanto antes.
O assunto foi, inclusive, comentado pelo Cofundador da Cannect, Fernando Domingues, que também é um dos desenvolvedores de outra empresa, a Conexa.
Desde que foi fundada, a empresa já ajudou milhões de pessoas espalhadas por todo o país através da telemedicina, ligando pacientes de várias especialidades em um só lugar.
Criada em paralelo ainda no ano passado, a Cannect também atua com a telemedicina, visto que o número de profissionais que prescrevem cannabis ainda é bem pequeno.
De acordo com um levantamento de 2018, menos de 1% dos profissionais prescrevem produtos derivados da cannabis no Brasil. Os médicos ainda estão concentrados em São Paulo e no Rio de Janeiro, o que dificulta o acesso.
Por isso, uma das missões da Cannect é tornar o acesso ao tratamento canábico mais acessível, o que pode ser realizado pela Telemedicina.
“Já há evidências científicas suficientes, hoje a cannabis já é indicada para mais de 40 patologias”, ressaltou Domingues em uma das suas falas.
No evento, a Cannect também conseguiu perceber algumas dores de planos de saúde relacionados à cannabis, como as judicializações.
Com o crescimento do uso de tratamentos derivados da planta, o número de ações para o custeamento dos convênios médicos também têm subido.
Assunto que gera bastante dor de cabeça das operadoras, visto que, na maioria das vezes, o juiz estipula um tempo bem curto para o fornecimento do produto.
Muitas até, mal sabem como conseguir comprar o óleo para o paciente.
De acordo com o Diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Maurício Nunes da Silva, esse crescimento pode levar até a uma incorporação no rol de produtos oferecidos pelos convênios.
“A gente tem um processo de incorporação de produtos bem robusto, com o foco na avaliação de tecnologia em saúde. Tudo leva a crer que ela pode ser incorporada pela agência, mas sempre a partir de uma avaliação técnica”, diz.
Jornalismo Cannect
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