Fruto de um desequilíbrio químico que diminui a disponibilidade de substâncias essenciais para o bem-estar e a disposição, a depressão é uma doença psiquiátrica crônica que acomete cerca de 300 milhões de pessoas no mundo.
Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão, além de ser o segundo país com maior prevalência nas Américas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A posição nesse ranking, de certa forma, reflete no alto consumo de remédios antidepressivos no país.
A ampliação do debate sobre a doença tem ajudado a desestigmatizar-la e feito com que mais pessoas procurem profissionais qualificados para tratar dela e de seus sintomas.
O tratamento para depressão pode ser feito de algumas formas, como pela psicoterapia ou por microdosagem de canabinoides.
A primeira é essencial para a alteração do padrão de comportamento e ajuda o paciente a identificar os pensamentos que pioram o quadro, assim como quais gatilhos geram situações desconfortáveis.
Esse tratamento pode ser complementado a depender do grau da depressão. Acupuntura, homeopatia, fitoterápicos ou alopáticos são exemplos que podem ser combinados de diferentes maneiras.
Já o tratamento com cannabis consiste em aplicar pequenas quantidades de uma determinada substância da planta, visando um efeito rápido e eficaz.
Se você se pergunta por que não colocar uma dose maior, a resposta é: pode ser que alguns compostos parem de oferecer o efeito desejado caso a dosagem seja muito alta. Em alguns casos, pode ser que os canabinoides piorem a situação.
Para chegar a essa dose ideal, é importante que você passe por uma consulta com um profissional de saúde. Cada um de nós suporta uma quantidade diferente de canabinoides, a depender da patologia ou da genética de cada paciente.
A depressão se manifesta de maneira única em cada um e o estilo de vida pode influenciar nos sintomas mais vísiveis. Com um objetivo estabelecido entre paciente e profissional de saúde, é possível alinhar a melhor combinação de canabinoides.
A vasta gama de opções presentes no mercado, hoje, faz com que exista uma certa flexibilidade no processo e que seja possível escolher o produto de sua preferência. Óleos, tinturas, cápsulas de gel são alguns exemplos. Uma grande vantagem da microdosagem em comparação aos medicamentos convencionais é possibilitar a manutenção da produtividade e da atenção enquanto atenua o sintoma do momento.
Fontes:
https://hellomd.com/articles/how-microdosing-cannabis-may-help-ease-depression/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/
Fernando Nicolay
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