Asma: O que é, Causa, Sintomas,Tratamentos e Relação com a COVID-19

Asma: O que é, Causa, Sintomas,Tratamentos e Relação com a COVID-19

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Asma é uma das condições crônicas mais comuns, atingindo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a OMS. Estima-se que, no Brasil, cerca de 3 a 5 % da população sofre com o problema.

A asma é uma inflamação crônica que afeta as vias aéreas ou brônquios. Ela pode ser causada por vários fatores e os seus principais sintomas são gerados pela hiperresponsividade das vias aéreas (quando os tubos ficam estreitos), provocando alguns sintomas como a  tosse e falta de ar, por exemplo.

Geralmente os sintomas variam durante o dia e podem ficar piores à noite, ao amanhecer e após a prática de atividades físicas. Além disso, os sintomas da asma mudam bastante ao longo do tempo.

Existem casos em que os sintomas podem ficar mais fortes ou mais fracos e, às vezes, até desaparecer sozinhos.

Apesar disso, vale ressaltar que, mesmo que uma pessoa não apresente mais sintomas da asma, a doença continua, porque ela não tem cura, somente controle.

Mas afinal, o que causa a asma?

Cada pessoa sofre crises asmáticas por motivos diferentes. Por isso, é importante o acompanhamento médico para saber a causa de cada ataque e tentar reduzir a exposição a alguns agentes além de buscar tratamentos mais adequados.

Por se tratar de uma doença que afeta a capacidade de respirar das pessoas, os gatilhos mais comuns são o contato com as seguintes substâncias:

  • Pó;
  • Poeira;
  • Mofo;
  • Perfumes;
  • Odores fortes.

Essas substâncias estão muito presentes no nosso dia a dia, e pessoas com asma geralmente precisam redobrar os cuidados ao entrar em contato com esses agentes. 

Principais sintomas

Assim como muitas outras doenças, principalmente respiratórias, existem alguns sinais. Os principais sintomas que merecem atenção, caso haja a suspeita são:

  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Respiração rápida e curta;
  • Sensação de aperto no peito;
  • Chiado ou assobio agudo no peito ao respirar;
  • Tosse.

Também é necessário ficar atento à qualidade da respiração. Se ela apresentar algumas das características abaixo, é necessário procurar médico:

  • Respiração ofegante seguida de períodos sem sintomas;
  • Respiração que piora à noite ou no início da manhã;
  • Respiração falha ao inspirar ar frio;
  • Respiração comprometida ao fazer exercícios;
  • Piora com azia (refluxo).

Em situações de emergência:

  • Lábios e rosto de cor azulada;
  • Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão;
  • Extrema dificuldade de respirar;
  • Pulsação rápida;
  • Ansiedade grave devido à deficiência respiratória;
  • Sudorese (temperatura do corpo elevada);
  • Fortes dores no peito;
  • Aperto no tórax.

Qual é a relação da asma e o coronavírus

Depois do surgimento do novo coronavírus, o diagnóstico de asma também faz com que pessoas asmáticas entrem no grupo de risco da COVID-19.

Isso acontece porque o vírus se posiciona no pulmão. Logo, pessoas com doenças respiratórias crônicas precisam ser cuidadosas com as medidas preventivas contra a doença.

Sintomas semelhantes ao COVID 19

Assim como o novo coronavírus, a asma também possui sintomas que atingem os pulmões. Abaixo estão alguns sintomas semelhantes entre as duas doenças:

  • Dificuldade respiratória ou falta de ar;
  • Pressão ou dor no peito;
  • Tosse;
  • Cansaço.

Tratamento de asma

Antes de tudo, é importante saber que a asma não tem cura. 

Mesmo que o paciente deixe de sentir alguns sintomas da doença, a asma ainda estará presente. 

Mas existem tratamentos que melhoram bastante os sintomas e controlam a doença, dessa forma as pessoas asmáticas tratadas podem ter a mesma qualidade de vida de alguém que não tem a doença.

Como foi dito, a asma pode se manifestar de formas diferentes em cada pessoa e, além disso, ela varia também ao longo do tempo em uma mesma pessoa. 

Por esse motivo, o tratamento deve ser individualizado, ou seja, o que serve para um asmático pode não ser o melhor tratamento para outro.

Atualmente, a asma pode ser tratada com duas estratégias diferentes:

Tratamento de manutenção: O objetivo é manter os sintomas controlados, evitando que eles se agravem. Para isso, a pessoa asmática toma uma medicação chamada controladora, que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma. 

Tratamento de crise: O objetivo é justamente resolver as crises de asma e assim evitar situações mais graves. Para isso, a pessoa com asma deve utilizar a medicação para aliviar os sintomas da crise, e em casos mais graves, procurar um médico ou até mesmo uma internação hospitalar.

Se você tem percebido alguns desses sintomas em você ou em alguém que você convive, procure um médico e faça um diagnóstico para saber se se trata de um quadro ou não.

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